Raimundos

Fome Do CáƒÂ£o
A fila é circular e só acaba quando o primeiro chegar, comedor de jaca, má£o-de-cola pra ela me dar o endereá§o é só ver de onde o vento vem se fizer de refém, nunca mais tá´ de bem bombom, camará£o, mulher boa é violá£o, bicho bom lá¡ do sertá£o que caiu na minha má£o quem sabe ele ainda d᪠a volta certa antes que de merda e eu engula de cambota mas eu tá´ sossegado, barrunfeiro véi do rock, pra gata pagar um bóque até torei os dreadlock presentinho da moá§a, ela tira da calcinha e a gente sorri. Hoje em dia coisa pura é novidade e eu aceito de coraá§á£o o camará£o com catupiry e ná£o quero nem saber da sua idade pode vir, bota fé, que eu boto a roupa, se alguém já¡ beijou é sopa, boca de menina é mé e eu vou, lexotan, solto na vida, dono das puta parida, só pegando aquela que ná£o der fome do cá£o, o ronco da "lara" é da fome do cá£o, o ronco do bucho é da fome do cá£o o fim vem logo antes do comeá§o e um relógio do avesso dá¡ o sentido natural pros amigos "que é de presa", toda a noite a gente reza e pede sempre o bem pra ele que tem a forá§a maioral é lá¡ no "buco" que o "feeling" se faz presente, unindo o corpo e a mente, e quando eu descer que ela rode eu vou tranqá¼ilo com a pulsaá§á£o a "mil" e se eu ver o que ninguém viu, desculpa ai, muleke, ná£o fode do cerrado com minha vara eu vou tocando a oná§a e assumo a responsa pra no fim do dia derrubar uma cerva como um amigo velho me falou: "dessa vida, muleke, tu só leva a vida que tu leva". From Letras Mania