Paulo Moura

Rosa
Tu és, divina e graciosa estátua majestosaDo amor, por Deus esculturadaE formada com o ardorDa alma da mais linda flor, de mais ativo olorE que na vida é a preferida pelo beija-florSe Deus lhe fora tão clemente aqui neste oriente de luzFormada numa tela deslumbrante e belaTeu coração, junto ao meu lanceadoPregado e crucificado sobre a rosa cruz do arfante peito teuTu és a forma ideal, estátua magistralOh alma perenal, do meu primeiro amor, sublime amorTu és de Deus a soberana florTu és de Deus a criação de todo o coraçãoCintilas um amorO riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de saborEm vozes tão dolentes quanto um sonho em florÉs láctea estrela, és mãe da realezaÉs tudo enfim que tem de beloTodo o resplendor da santa naturezaPerdão se ouso confessar-te, eu hei de sempre amar-teOh flor! Meu peito não resisteAh, meu Deus o quanto é tristeA incerteza de um amor que mais me faz penarLetras de cancionesEm esperar em conduzir-te um dia aos pés do altarJurar, aos pés do onipotenteEm versos comoventes de luzE receber a unção da tua gratidãoDepois de remir, teus desejosEm nuvens de beijos hei de envolver-teAté o meu padecer, de todo fenecer From Letras Mania