Padre Fábio de Melo

O Tempo Não Espera Ninguém
Quebra o silêncio no mudo perdão da minha voz Dissolve a mágoa, expulsa os resquícios da dor Abre as janelas, expõe toda sombra ao sol Se essa tormenta que o erro de ontem deixou Destranca o amor, a esperança, a saudade, o sorriso Rompe as cadeias dos ódios passados sentidos Despensa as culpas, resguarda o amor que valeu Que a vida é tão breve e o tempo não espera ninguém Que o tempo não espera ninguém Que o tempo não espera ninguém No rio das graças mergulho a maldade que há Ateia a bandeira, demarca o que é seu sob o céu Recruta os sonhos que sonhos nos fazem viver Cumpre a promessa de não desistir sem tentar Rompe as barreiras elas dedicadas a vida Parar as mazelas e o peso do dia deixou Olhar altivo mas no coração cê é menino Que a vida é tão breve e o tempo não espera ninguém Que o tempo não espera ninguém Que o tempo não espera ninguém Linda e doída, menina por vezes mulher Mãe ou carrasca, depende do humor que vier Sábia e bondosa, açoita e aconchega depois Drama as tristezas, mas tece alegrias também Letras de canciones Vida que chama, e que canta, e que chora, e que grita Que serve a mesa, e oferece o banquete aos famintos Que planta as mortas, que geram memórias bonitas Que dita essa regra que o tempo não espera ninguém Que o tempo não espera ninguém Que o tempo não espera ninguém Espera ninguém Que o tempo não espera ninguém Que o tempo não espera ninguém Que o tempo não espera Que o tempo não espera ninguém Que o tempo não espera ninguém From Letras Mania